sábado, 27 de setembro de 2008

"Moeda revela que Cleópatra não era tão bela"

Segundo uma moeda antiga, exibida recentemente na Universidade de Newcastle, na Inglaterra, Marco Antônio e Cleópatra, que formaram um dos casais mais românticos e badalados da história, não eram tão belos como têm sido caracterizados em filmes e na literatura.
A moeda de prata, correspondente ao ano 32 a.C., mostra de um lado Marco Antônio e, do outro, Cleópatra. Nela, a rainha egípcia aparece com um queixo sobressalente, lábios muito finos e nariz pontiagudo, enquanto Marco Antônio tinha olhos esbugalhados, nariz proeminente e pescoço muito grosso.
Especialistas afirmam que essa imagem que temos de Cleópatra ter sido uma rainha muito bela e adorada por políticos e generais romanos, vem de artistas do século XIX e imagens modernas de Hollywood que aumentaram a idéia de que Cleópatra era de grande beleza. No entanto, uma pesquisa recente parece estar em desacordo com essa imagem.
A diretora de museus arqueológicos da Universidade, Lindsay Allason-Jones, afirmou que "a imagem da moeda está longe de ser como Elizabeth Taylor e Richard Burton". "Os escritores romanos nos dizem que Cleópatra era inteligente e carismática, e que tinha uma voz sedutora, mas não mencionam sua beleza. A imagem de Cleópatra como uma sedutora bonita é mais recente", ressaltou Allason-Jones.
Cleópatra aparece em um lado da moeda com a inscrição: "Cleopatra Reginae regum filiorumque regum", que significa "Por Cleópatra, Rainha de reis e dos filhos de reis". A moeda estava em poder da Sociedade de Antiquários de Newcastle upon Tyne, desde 1920.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

"Alta Floresta"
















Alta Floresta, terra de gente que faz História!
Localizada no extremo norte do estado de Mato Grosso, possui uma beleza natural belíssima, com uma flora e fauna que encanta quem vive e visita esta região.
Cidade jovem, porém, promissora, agraciada com pessoas dotadas de conhecimentos e valores incomparáveis.
Povo hospitaleiro, disposto a compartilhar a grandeza, que a terra nos oferece.

“Com a boca na trombeta. Pela internet.”

No mundo inteiro, é cada vez maior o número de militantes ou simpatizantes de alguma causa ambiental, política ou social que usam a rede como espaço de mobilização, como uma ferramenta da prática democrática. Uma das ações mais recentes, campeã em adesões, foi uma petição online contra o projeto de lei, de autoria do senador Eduardo Azeredo (PSDB), que enquadra crimes cometidos por meio da internet. No início de agosto, a lista virtual já havia acarretado 100 mil assinaturas, tendo se tornado, em poucos dias, a petição mais ativa do site Petição Online. Embora não seja o ciberativismo (militância na internet) em si que gera resultados, mas o efeito que causa fora da rede. No caso de petições ou e-mails para políticos, não se espera que um deputado, vereador, senador, ministro, juiz ou presidente se sensibilize com a ação organizada via rede. No entanto, é um excelente veículo para instigar o debate público e o protagonismo da população.
O conceito de ciberativismo, que surgiu há dez anos abrange movimentos colaborativos, comunidades online, blogs, fóruns, grupos de discussões e sites com informações públicas na rede.
A ONG Greenpeace fez a primeira ação na rede em 1988, com uma campanha em defesa da Amazônia. Desde o início, essa ferramenta foi responsável por mobilizar milhares de militantes em todo o mundo.
O êxito do ativismo virtual também foi comemorado na suspensão do leilão da Receita Federal para a compra de 44.087 licenças do Microsoft Office 2007, em agosto de 2007. O pregão foi cancelado devido a uma campanha encabeçada por ativistas do software livre, já que era uma compra desnecessária, pois há programas gratuitos com aplicativos equivalentes. Exemplos de sucesso não faltam. O programa "CQC (Custe o Que Custar)", da Band, proibidos de gravar entrevistas no Congresso Nacional, em Brasília, lançou uma campanha pela internet para questionar o veto. A pressão do público fez os políticos recuarem, abrindo as portas do Poder Legislativo. Há poucos meses, em São Paulo, outra mobilização articulada por e-mails e blogs reuniu cerca de 300 manifestantes dispostos a passear completamente nus pela Avenida Paulista, para protestar contra a violência enfrentada por ciclistas no trânsito paulista.
Outra novidade que amplia a participação cidadã online é o programa Orçamento Participativo digital, realizado desde 2006, em Belo Horizonte, onde a população ajudou a decidir sobre execução de obras locais.
É fato que a internet tornou mais simples e rápidas atitudes como combater a corrupção defender a natureza, cobrar o cumprimento dos direitos humanos em todo o planeta. Porém, desde que o cidadão esteja conectado. E é exatamente essa a pedra no sapato dos ciberativistas: atingir grupos sociais desconectados, pois a exclusão digital continua a ser um dos maiores desafios.

Este texto foi baseado em uma matéria da revista ARede, Tecnologia para a inclusão social, agosto de 2008.

“A MÃO DE OBRA NEGRA NO SÉCULO XIX"















O elemento negro, raptado na África, foi trazido para o Brasil para trabalhar exploradamente, isto é um fato. Consequência do modo de produção que surgiu com o mercantilismo e a expansão do capitalismo, sendo um dos elementos constituintes básicos da acumulação primitiva do capital.
Calcula-se que cerca de dez milhões de africanos foram transplantados para várias partes do mundo. Sendo que só no Brasil foram 4 milhões da época colonial até a abolição da escravidão, e de seu trabalho como mão-de-obra não assalariada nosso país foi reconhecido mundialmente como o maior produtor de açúcar, de ouro e por fim de café, respectivamente.
A primeira introdução africana que se tem notícia data de 1761, segundo César Marques.
Exerciam funções das mais variadas origens eram, também, carregadores. Carregavam as cadeirinhas onde os brancos iam sentados, baús, caixas, caixotes, sacas de café, os barris com água ou dejetos dos brancos, etc.Encontravam-se na minas, na extração de pedras preciosas e ouro.Havia diversos tipos de escravizados. De propriedade do senhor ou alugados. Empregados no eito ou nos serviços domésticos. Havia os escravizados “ao ganho”, aqueles que o senhor punha a realizar determinado serviço para fazer algum dinheiro. Os que trabalhavam nas cidades, exercendo diversos ofícios, podiam ser libertos, mas podiam ser também escravizados “ao ganho”. Ou escravas, que tanto podiam vender quitutes como serem prostituídas, para proveito de seu senhor ou senhora. As profissões exercidas por negras e negros de ganho eram de: carregadores, moços de recado, fabricantes e vendedores de cestos, vendedores de aves, serradores de tábuas, caçadores, vendedores de milho, de leite, transportes de cana de corte, calçadores de rua, etc. As mulheres negras eram vendedoras de angu, sonhos, refrescos, pães-de-ló, quitandeiras e lavadeiras.
Enquanto esperavam que alugasse os seus serviços, trançavam chapéus e esteiras, vassouras de piaçava, enfiavam rosários de coquinhos, faziam correntes de arame para prender papagaios, pulseiras de couro e assim conseguiam algum dinheiro que juntavam para comprar sua alforria
As duas modalidades apresentadas – negros(as) de ganho e negros(as) de aluguel – diferem uma da outra, conforme argumentos contundentes do Professor/Mestre Clóvis Moura e seguindo seus ensinamentos entende-se que nas relações de trabalho, nos dias atuais, encontram-se similitudes com o século XIX.

"CARLOTA JOAQUINA: A DAMA DE FERRO DO IMPÉRIO"
























O humor de Carlota Joaquina era bastante inconstante. Quando estava de péssimo humor, tinha a capacidade de mandar castigar, com chicotadas, os viandantes que não dobravam os joelhos à passagem da sua comitiva. O Príncipe Regente, D. João VI não podia colocar a sua autoridade em risco e procurava manter Dona Carlota sempre bem vigiada pelos seus agentes secretos, que contratavam para o informarem sobre todos os passos da esposa. Mesmo casada com D. João VI, Carlota Joaquina conspirou contra ele, querendo subir ao trono, através da Conspiração de Alfeite, apoiada por um segmento da fidalguia portuguessa que dizia que Carlota “soube fazer-se estimada não só da aristocracia como da plebe”. Tal conspiração nunca foi bem explicada, pois quem a apoiava, alegava que o príncipe encontrava-se com o estado de saúde precário. Tal informação se deu através das sucessivas crises de depressão que D. João vinha sofrendo e muitos alegavam que ele teria o mesmo destino de sua mãe, Maria a Louca, Carlota então foi acusada de trair o marido e colocada em uma espécie de cárcere privado, daí se explica, em parte, o porque de sua vida passou a ser conhecida por “lenda negra”.

"CARLOTA JOAQUINA UMA MULHER À FRENTE DE SEU TEMPO"
























Carlota Joaquina, ao retornar para Portugal, quando o movimento constitucional exigiu a volta de seu marido D. João, ao embarcar, disse “nem nos meus sapatos quero, como lembrança, a terra do maldito Brasil. Uf!”, tirando os sapatos e limpando a poeira deles, gesto este que foi efusivamente aplaudido pelos deputados constitucionalistas que se faziam presente ao embarque. Carlota, um ano depois, provocou grave crise no governo, ao se recusar a jurar a Constituição da Monarquia, apesar de D. João já ter feito o juramento, e com isso, diante de sua inflexibilidade, Carlota foi exilada no palácio de Ramalhão, em Sintra, visto não poder ser expulsa do reino devido ao seu estado de saúde encontrar-se muito precário, onde sofria de problemas pulmonares e no fígado, onde os médicos desaconselharam qualquer tipo de viagem. Mas este exílio não demorou muito, devido ao movimento denominado Vila-Francada (1823), a levou de volta ao poder, com o restabelecimento do absolutismo monárquico em Portugal. Nos últimos anos de sua vida, Carlota Joaquina viveu momentos de glória, com a ascensão ao poder de seu filho querido D. Miguel, morrendo cercada de glória e poder, recompensando assim toda a história de tragédia de sua vida.

Retrato de um Rei segundo o filme ‘Carlota Joaquina, princesa do Brasil’

















No filme ‘Carlota Joaquina, princesa do Brasil’, Carla Camuratti, representa injustamente um D. João VI como gordo e despreocupado com os seus negócios de estado, representado por Marcos Nanini. Essa figura não condiz com a verdadeira pessoa que foi D. João VI. Por estes e outros fatos que é muito preocupante que o filme 'Carlota Joaquina, princesa do Brasil' retrate de uma forma tão irônica e debochada, um grande soberano de quem se pode exaltar brilhantes proezas militares ou golpes audaciosos de administração, revelou-se um rei que soube combinar dois predicados: um de caráter e bondade; e outro de inteligência, de censo prático de governar, a quem se deve muitos méritos positivos no desenrolar da história.

"Dom João, um rei de várias caras"


Dom João VI fez uma retirada estratégica vindo para o Brasil, essa decisão tornou Portugal inconquistável mesmo que a metrópole fosse como foi ocupada a cabeça do Império Português, estava erguida e salva no Brasil. Diferentemente da situação de vários monarcas europeus que caíram prisioneiros na mão de Napoleão. Tanto assim Napoleão disse “Dom João foi o único que me enganou”.
Mas hoje Dom João é visto por muitos com um rei glutão, fujão, sujo e medroso, que não sabia ou demorava tomar decisões, mas esquecem ou não sabem dos seus grandes feitos. Ele sempre foi injustiçado pela história, mas alguns historiadores estão quebrando vários estereótipos sobre ele.
Houve grandes benefícios para o Brasil com a chegada da família real, principalmente para o Rio de Janeiro. Dom João VI tomou as seguintes medidas.
- Abertura dos portos às nações amigas.
- Liberação da atividade industrial.
- Criação do Banco do Brasil.
- Autonomia administrativa.
- Fundação da academia militar da Marinha e de um hospital militar.
- Criação do ensino superior e vários outros feitos.
Dom João construiu um país que não existia, historiadores são quase unânimes em afirmar que o Brasil certamente fragmenta-se em quatro ou cinco países diferentes se Dom João VI não estivesse vindo para o Brasil.
Dom João podia ser feio, glutão, medroso e fujão, mas isso não o impediu de realizar vários feitos.

"Escravidão no Brasil no século XIX"


























































Vale lembrar que a escravidão veio para o Brasil através do mercantilismo: os negros africanos vinham substituir os nativos brasileiros na produção canavieira, pois esse tráfico dava lucro à Coroa Portuguesa, que recebia os impostos dos traficantes. Até 1850, a economia era quase que exclusivamente movida pelo braço escravo. O cativo estava na base de toda a atividade, desde a produção do café, açúcar, algodão, tabaco, transporte de cargas, às mais diversas funções no meio urbano: carpinteiro, pintor, pedreiro, sapateiro, ferreiro, marceneiro, entre outras.
Os portugueses já usavam o negro como escravo antes da colonização do Brasil, nas ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. O tráfico para o Brasil, embora ilegal a partir de 1830, somente cessou em torno de 1850, após a aprovação de uma lei de autoria de Eusébio de Queirós, depois de intensa pressão do governo britânico, interessado no desenvolvimento do trabalho livre para a ampliação do mercado consumidor.
No início do Brasil colônia, os europeus usaram os índios para o trabalho braçal, mais não demorou muito para perceberem que os índios não tinha condições psicológicas e físicas, para esse tipo de trabalho foi então que eles cresceram os olhos em cima dos negros.
Os escravos destinados à reprodução eram diametralmente diferentes dos famosos “mandingos” (negros da tribo Mandika, da África Ocidental, conhecidos por serem altos e fortes para trabalhar nas minas), o ideal era negros baixos, atarracados, de pernas arqueadas, que nem caubói que anda nos filmes sabe como é? Estes eram os reprodutores valorizados para gerarem novos negros que fossem trabalhar nas minas. Se um negro, ficasse grande demais, se tivesse um físico de Mike Tyson, sabem o que acontecia com ele? O seu dono pegava duas pedras, colocava os penduricalhos do rapaz em uma delas e...CRASH!... Batia uma pedra na outra. Com os bagos do sujeito entre elas. Sim, amigos. Os caras castravam os negros altos e fortes. Por que? Ora, para reduzir a agressividade e principalmente para eles não se reproduzirem, gerando outros negros altos e fortes, que não seriam de serventia para o trabalho nas minas.

PRINCIPAIS MEDIDAS DE D. JOÃO VI
























D. João assume o trono durante um período que lhe implica grandes e importantes decisões. Com a doença mental de sua mãe, D. Maria I, D. João assume a regência aos 25 anos. Principais medidas foram: Decreto da abertura dos portos; Biblioteca Nacional do Brasil; liberação da atividade industrial em 1808, criação do Banco do Brasil em 12 de outubro de 1808; autonomia administrativa em 1815; permissão de ter imprensa; fundação da academia militar; da marinha e de um hospital militar; criação de uma fábrica de pólvora no Rio de Janeiro; criação do ensino superior (duas escolas de medicina), pois até então Portugal nunca permitira uma universidade; criação do Jardim Botânico e da Biblioteca Real; criação da Academia das Belas Artes. A presença da corte no Brasil impulsionou a criação do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarve, rejeitado posteriormente pela metrópole na tentativa das Cortes de fazer retornar o poderoso território à condição de colônia, gerou o descontentamento que provocou a 7 de setembro de 1822 a proclamação da independência pelo herdeiro da coroa portuguesa, o futuro D. Pedro I no Brasil e D. Pedro IV em Portugal. D. João VI morreu na cidade de Lisboa em 10 de março de 1826.

"Inclusão Digital"














INCLUSÃO DIGITAL


















TECNOLOGIA DIGITAL AO ALCANCE DA SOCIEDADE
















INCLUIR OU SER INCLUIDO

















PARA AUMENTAR AS CHANCES DE SER
INCLUÍDO NO MERCADO DE TRABALHO
















TER UMA RELAÇÃO MAIS PRÓXIMA
COM A CIDADANIA



















CAMPANHA MUNDIAL DE INCLUSÃO DIGITAL



















CONHECER PARA SER INFORMADO E INCLUÍDO



















CAPACITAÇÃO CONSTANTE DOS EDUCADORES

Charge - Big-Bang