quinta-feira, 18 de setembro de 2008

"Escravidão no Brasil no século XIX"


























































Vale lembrar que a escravidão veio para o Brasil através do mercantilismo: os negros africanos vinham substituir os nativos brasileiros na produção canavieira, pois esse tráfico dava lucro à Coroa Portuguesa, que recebia os impostos dos traficantes. Até 1850, a economia era quase que exclusivamente movida pelo braço escravo. O cativo estava na base de toda a atividade, desde a produção do café, açúcar, algodão, tabaco, transporte de cargas, às mais diversas funções no meio urbano: carpinteiro, pintor, pedreiro, sapateiro, ferreiro, marceneiro, entre outras.
Os portugueses já usavam o negro como escravo antes da colonização do Brasil, nas ilhas da Madeira, Açores e Cabo Verde. O tráfico para o Brasil, embora ilegal a partir de 1830, somente cessou em torno de 1850, após a aprovação de uma lei de autoria de Eusébio de Queirós, depois de intensa pressão do governo britânico, interessado no desenvolvimento do trabalho livre para a ampliação do mercado consumidor.
No início do Brasil colônia, os europeus usaram os índios para o trabalho braçal, mais não demorou muito para perceberem que os índios não tinha condições psicológicas e físicas, para esse tipo de trabalho foi então que eles cresceram os olhos em cima dos negros.
Os escravos destinados à reprodução eram diametralmente diferentes dos famosos “mandingos” (negros da tribo Mandika, da África Ocidental, conhecidos por serem altos e fortes para trabalhar nas minas), o ideal era negros baixos, atarracados, de pernas arqueadas, que nem caubói que anda nos filmes sabe como é? Estes eram os reprodutores valorizados para gerarem novos negros que fossem trabalhar nas minas. Se um negro, ficasse grande demais, se tivesse um físico de Mike Tyson, sabem o que acontecia com ele? O seu dono pegava duas pedras, colocava os penduricalhos do rapaz em uma delas e...CRASH!... Batia uma pedra na outra. Com os bagos do sujeito entre elas. Sim, amigos. Os caras castravam os negros altos e fortes. Por que? Ora, para reduzir a agressividade e principalmente para eles não se reproduzirem, gerando outros negros altos e fortes, que não seriam de serventia para o trabalho nas minas.

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