quinta-feira, 18 de setembro de 2008

"CARLOTA JOAQUINA UMA MULHER À FRENTE DE SEU TEMPO"
























Carlota Joaquina, ao retornar para Portugal, quando o movimento constitucional exigiu a volta de seu marido D. João, ao embarcar, disse “nem nos meus sapatos quero, como lembrança, a terra do maldito Brasil. Uf!”, tirando os sapatos e limpando a poeira deles, gesto este que foi efusivamente aplaudido pelos deputados constitucionalistas que se faziam presente ao embarque. Carlota, um ano depois, provocou grave crise no governo, ao se recusar a jurar a Constituição da Monarquia, apesar de D. João já ter feito o juramento, e com isso, diante de sua inflexibilidade, Carlota foi exilada no palácio de Ramalhão, em Sintra, visto não poder ser expulsa do reino devido ao seu estado de saúde encontrar-se muito precário, onde sofria de problemas pulmonares e no fígado, onde os médicos desaconselharam qualquer tipo de viagem. Mas este exílio não demorou muito, devido ao movimento denominado Vila-Francada (1823), a levou de volta ao poder, com o restabelecimento do absolutismo monárquico em Portugal. Nos últimos anos de sua vida, Carlota Joaquina viveu momentos de glória, com a ascensão ao poder de seu filho querido D. Miguel, morrendo cercada de glória e poder, recompensando assim toda a história de tragédia de sua vida.

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